O que é a Especulação?

Especular para ganhar dinheiroSaiba o que é a Especulação. Aprenda porque este termo é um dos mais importantes para a aceleração ou desaceleração dos preços numa economia cheia de especuladores.

A especulação é definida como um conjunto de operações comerciais ou financeiras destinadas a obter um benefício económico, baseando-se exclusivamente nas variações de preços no tempo. Esta definição inclui dentro da especulação qualquer tipo de investimento, seja realizada em ativos materiais, imateriais ou ativos financeiros, mas a especulação nos investimentos é realizado sem ter nenhum tipo de controlo sobre a gestão dos ativos em que se realiza o investimento. Continue lendo para conhecer como é possível especular sobre um ativo, porque é necessário, entre outras coisas.

Guia completo sobre a Especulação

A nível financeiro, uma ação especulativa é entendida como o investimento que se realiza em ativos que não garantem a segurança do retorno do ativo adquirido, assim como também não é assegurado os ganhos esperados com o investimento realizado. Neste sentido, deve ter presente que ganhar ou perder são as duas situações possíveis, dado que os movimentos especulativos geram tanto benefícios como perdas dentro do movimento dos mercados financeiros – bolsa de valores, forex e futuros. Por isso, é importante saber sempre quando entrar e sair do movimento.

Porque é necessária a especulação nos mercados financeiros?

Atualmente, nos encontramos numa situação económica que assinala os especuladores como os principais causadoras dos grandes males dos mercados financeiros e das consequências que têm no emprego e no crescimento económico. Mas dentro de qualquer configuração económica, é necessário que alguém assuma os riscos inerentes às operações económicas.

Por exemplo, no mercado de matérias-primas, em que os preços flutuam de acordo com as previsões de extração ou abastecimento de um determinado produto, como é o caso do petróleo ou do ouro.

O ponto mais importante da função especulativa nos mercados financeiros encontram-se na definição do preço da produção no futuro. Neste caso, os produtores primários refletem o preço no ativo financeiro, querem fixar anteriormente o preço do futuro da produção para não assumir variações de preços que podem derivar das variações na oferta e procura do bem em questão. Nestes casos, os mercados de futuros representam um veículo especulativo que cumpre com a função de satisfazer as necessidades dos produtores das matérias-primas.

O risco – um fator imprescindível

Por fim, tal como é possível concluir depois da análise racional da especulação, o risco associado à emissão de qualquer ativo gerará no futuro flutuações nos preços que poderão favorecer ou prejudicar o especulador ou investidor. Nesta linha, os Governos têm diversas fórmulas para regular a especulação e os movimentos de capitais, mediante o planeamento da Taxa Tobin ou mediante a proibição de operações curtas, que permitem apostar na desvalorização de um ativo.

A verdade é que qualquer regulação extrema sobre os mercados financeiros afetará diretamente a liquidez do ativo e os custos reais de financiamento do estado e das empresas.

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