Saiba o que é um bolha especulativa e porque isso acontece. Aprenda a identificar uma bolha ainda antes de rebentar. Fique longe deste movimento!
Ao longo da história da economia e dos mercados financeiros houveram várias alturas onde a especulação sobre os produtos ou bens transacionáveis, chegou a níveis tão grandes de aumento do preço que criou várias dores de cabeça para os investidores, especialmente fortes perdas em termos monetários. Para entender como se pode chegar a este frenesim comprador nos mercados financeiros, é necessário conhecer como se criam estes movimentos especulativos, o seu desenvolvimento, o seu momento de auge e sobretudo como terminam as “bolhas”. Por isso, e com base na previsão de outras bolhas que podem acontecer nos próximos anos, em diferentes versões, financeiras, materiais, tecnológicos, entre outras. Continue lendo para ficar esclarecido sobre o que é um bolha especulativa e como tudo termina tão mal.
Guia sobre Bolhas nos mercados financeiros
Basicamente, a palavra “bolha especulativa” pode ser definida como a situação onde os preços que normalmente têm um produto industrial, financeiro ou tecnológico sofre um aumento muito rápido e elevado, motivado por rumores ou notícias de lucros importantes no futuro, pelo que a sua cotação é inflacionada de maneira artificial.
Se sabermos que a especulação é operação de comprar e vender um valor ou bem comercial em troca do ganho entre a diferença do preço de compra e venda num curto espaço de tempo, teremos a ideia principal que as pessoas ou entidades participam neste “jogo”.
A especulação teve origem há muitos séculos atrás, desde que o homem começou a negociar com outro ser humano, com o objetivo de conseguir retirar o máximo de rendimento ou lucro, mas nos mercados financeiros sempre se usou como origem moderna da borbulha especulativa a situação desenvolvida dos Países Baixos entre os primeiros anos de 1620 até 1637 como “a bolha dos Bulbos de Túlipa”.
[arma_markets]
O que é a Bolha dos Bulbos de Túlipa?
No ano de 1620, quando o comércio colonial estava em expansão com a Ásia, a Companhia Holandesa das Índias Orientais tinha o monopólio do comércio de flores exóticas de grande prazer naquela época, entre os cidadãos europeus ricos que viviam nesta época económica magnífica conhecida pelos rendimentos e fortunas produzidos a partir de outras áreas geográficas pelo seu domínio militar, económico e social.
A bolha começou quando o preço dos bulbos de tulipa – em 1620 um bulbo valia quase 1.000 florins – começou a ser o melhor investimento devido à sua rentabilidade nas classes altas, depois as classes médias e em pleno auge desenfreado popularizou-se nas classes mais baixas quando 15 anos depois, em 1635, 40 bulbos custavam 100.000 florins. Mas, como em todas as bolhas especulativas, chegou-se a uma altura em que os preços estavam altos demais e rebentou, com perdas de 90% a 100%, o que levou à falência várias pessoas, investidores, contribuindo também para a falência de bancos de crédito, o que resultou no colapso financeiro nacional.