O Que Deve Ensinar aos seus Filhos sobre o Dinheiro

Educação Financeira para CriançasAs coisas mais importantes sobre o dinheiro que deve ensinar aos seus filhos. Todas as crianças deveriam saber isto. Vai mudar a sua perspetiva de vida!

Não é nenhum segredo que as escolas de hoje em dia estão a fazer um mau trabalho a educar as crianças sobre dinheiro, e que nas conversas de muitas famílias as finanças são um taboo ainda maior do que o sexo.

Os pais e avós precisam de falar sobre como gastar e poupar dinheiro com os seus filhos, porque nunca vão falar desses assuntos na sala de aula. Estas são algumas das coisas que os seus filhos devem saber para se tornarem em consumidores responsáveis, funcionários e pessoas poupadas:

  1. O dinheiro proporciona várias escolhas – Os estudantes sabem que existe sempre alguma coisa para comprar depois, quer seja um desejo ou uma necessidade. Mas, as crianças precisam de saber que as compras efetuadas nos dias de hoje podem ter um impacto na possibilidade de comprar alguma coisa que é de facto mais importante ou valiosa.
  2. Pode pagar por muitas coisas que não pode ter – Os gurus em finanças sugerem fazer a pergunta “eu consigo pagar?”, antes de recorrer ao crédito. Hoje em dia, contudo, quase tudo é “acessível” devido à criatividade dos Bancos.
    A maior parte das crianças disse que não conseguia pagar 1.000€ no cartão de crédito, mas, pelo contrário conseguia fazer o pagamento mínimo da dívida de 10€ por mês, e cada uma delas pensou que conseguia gerir a dívida. O problema, é que ao pagar o valor mínimo, a dívida torna-se a maior possível.
    O primeiro pagamento de 10€ reduz a dívida em alguns cêntimos, depois de pago os juros. Quando as crianças foram confrontadas com a opção de trocar 10€ por cêntimos ninguém quis. E, isso é o que devem fazer!
    As pessoas precisam de pensar antes de fazer – para evitar um mau negócio. Perceber como funciona o crédito e entender o custo real, é algo que necessita um longo caminho.
  3. O seu tempo é valioso e deve ás vezes valorizá-lo em euros – O tempo é a sua própria moeda. Quando os estudantes tiveram que considerar em pagar as dívidas – e fazer um progresso de alguns cêntimos por cada pagamento de 10€ feito – e ao analisar quanto trabalho tiveram para ganhar esses 10€, os custos reais tornaram-se mais aparentes.
    Peça aos seus filhos que olhem à volta no quarto, para encontrar coisas que queriam tanto comprar e que hoje não usam, estão partidos ou não sabem. Não só são euros que desapareceram da sua carteira, como representam horas de trabalho, efetivamente, para nada.
  4. O tempo está do seu lado, mas deve tomar riscos – Quanto maior é o retorno esperado, maior é o risco do investimento e a incerteza. Ser jovem, podem ser uma vantagem porque é nesta fase que deve arriscar, pois caso algo corra mal existem sempre tempo. É importante balancear o medo de perder dinheiro entre a realidade de perder tudo e atingir os seus objetivos financeiros.
  5. Poupar dinheiro é uma tarefa árdua, mas não tem de ser dolorosa – O que a maior parte das pessoas não têm em conta, é que a Segurança Social é efetivamente um Programa de Poupança a Longo Prazo que é retirado dos trabalhadores com Contrato de Trabalho. É uma segurança que no futuro vai ter um rendimento todos os meses.
    Adicionar agora alguns euros ao seu plano de reforma, uma conta de aforro, investir dinheiro em ações ou Depósitos a Prazo, é algo que vai gerar dinheiro extra no futuro.
  6. Não precisa de fazer parte da estatística – Os números são assustadores. O sentimento das pessoas é bastante negativo, ao ponto de mais de metade das pessoas acreditarem que vão ficar sem dinheiro 15 anos depois ou menos após a fase da reforma.